sábado, 16 de março de 2013

Gramado, no Rio Grande do Sul, aposta na fantasia para cativar os turistas.


Principal destino turístico do Rio Grande do Sul, a cidade de Gramado investe na fantasia de suas festas periódicas para atrair os visitantes e fazê-los retornar. A cada ano, surpresas se mesclam à tradição de eventos como o Natal Luz, a Festa da Colônia, o Festival de Cinema e a Chocofest (na Páscoa), quando a cidade “troca de roupa” com a decoração das ruas e convida os turistas a uma vasta programação cultural ou gastronômica, ou ambas.
Também o inverno e o verão, a primavera e o outono criam outras cores na paisagem de verde intenso da Serra Gaúcha.  Gramado renova seus apelos a cada estação.

Todas as idades se divertem. Em tempos recentes, à fantasia de criaturas mágicas como Papai Noel e o coelho Conde Guloseima, circulando no centro de carro alegórico ou conversível de luxo, agregou-se um sonho adulto de consumo: pilotar uma Ferrari. Ou um Porsche, um Lamborghini, automóveis disponíveis para test-drive em distâncias a partir de 8 km. Para 2013 está prevista a inauguração da primeira pista coberta, no Brasil, de esqui na neve. Como os anjos acrobatas suspensos por rapel cênico no meio da rua, no Show de Acendimento das Luzes de Natal, a montanha de neve indoor vai parecer miragem.

Gramado fica a 115 km de Porto Alegre, tem cerca de 32.000 habitantes e criou fama de destino romântico graças ao clima frio e à beleza dos jardins de hortênsias azuis. A história da colonização cita portugueses, alemães e italianos, mas para a imagem turística sobressaem as marcas germânicas como a casa bávara da Aldeia do Papai Noel, os pinheiros importados do Lago Negro, as fachadas que imitam o estilo enxaimel da arquitetura.


Praias, monumentos e literatura fazem de Ilhéus uma das cidades mais interessantes da Bahia.


Quando redigiu as primeiras linhas do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, no fim da década de 1950, o escritor Jorge Amado não imaginava que aquela personagem de beleza brejeira e habilidosa nas artes da sedução e da culinária se tornaria um dos principais ícones culturais da cidade de Ilhéus, que está localizada a 405 km de Salvador. Ao andar pelas ruas do pacato município margeado pelo mar e por uma vasta área de Mata Atlântica é possível ter noção do que foi a Ilhéus dos anos 1920, tão bem narrados por Amado.

No centro da cidade, o comércio é pujante e as casas ainda guardam o luxo e a dimensão do que foi o período áureo da lavoura cacaueira, que sucumbiu com a praga da vassoura-de-bruxa no fim dos anos 1980.

Do período dos coronéis e da fartura, quando o cacau era tido como moeda de troca para grandes transações financeiras e a quantidade de terra e propriedades representava poder e sinal de riqueza, alguns símbolos foram resguardados e permanecem ativos até hoje. Um deles é o centenário Bar Vesúvio, que no romance pertencia ao turco Nacib, personagem que vive uma história de paixão com Gabriela. O outro é o Bataclan, famoso bordel, de propriedade da cafetina Maria Machadão, onde no passado os barões do cacau iam para se divertir ou afogar as mágoas e hoje é um restaurante que funciona de segunda a sábado para almoço, jantar e programações musicais e culturais.

A extravagância dos poderosos também é retratada na Rua Antonio Lavigne de Lemos, que permite o acesso entre as duas principais igrejas da cidade: a Catedral de São Sebastião e a Igreja de São Jorge, padroeiro. São várias dezenas de metros pavimentados com pedras de cobalto, pavimentação essa patrocinada pelo milionário Misael Tavares, que hoje dá nome a um palacete.

E a presença do nome de Jorge Amado na cidade vai além das associações com o romance “Gabriela”. Ruas, praças, casas de cultura e estabelecimentos comerciais são batizados com o nome do escritor. Amado e seus personagens também estão presentes na orla marítima, emprestando seus nomes à cabanas de praias e lojas.

Prédios e monumentos históricos são atrações à parte. Alguns dos lugares que reúnem uma boa concentração de atrativos desse tipo são as praças JJ Seabra e D. Eduardo, dentre outras. Os locais servem como endereço para diversos atrativos, como o Palácio Paranaguá, Bar Vesúvio, Igreja de São Jorge, Casa do Coronel Misael Tavares, dentre outros pontos turísticos da cidade.

Além da riqueza cultural, Ilhéus possui mais de uma dezena de praias em sua vasta costa litorânea de 84km. Em algumas praias do norte, o destaque fica por conta da privacidade e, no sul, a infraestrutura com a presença de cabanas que oferecem diversos serviços.

A ponte Governador Lomanto Junior separa a parte histórica do lado mais moderno de Ilhéus. Na Praia do Pontal, já na parte sul da cidade, que dá acesso a Olivença, há diversos estabelecimentos voltados para a gastronomia, em especial pizzarias e churrascarias. A comida regional, com suas moquecas e frutos do mar, também estão presentes nos cardápios dos bares e restaurantes.
Sede da Copa do Mundo de 2010, Cidade do Cabo tem o exotismo africano e muito mais.

A Cidade do Cabo encanta não só os apaixonados, como é conhecida há anos, mas todos aqueles que amam as coisas boas da vida. A primeira impressão que se tem ao ouvir falar de uma cidade africana é de um destino cheio de exotismo, vida selvagem e natureza, certo? Pois isso é só o começo do que você poderá desfrutar ao visitar a Cidade do Cabo, segunda maior cidade da África do Sul, um dos dez mais procurados destinos turísticos do mundo. Descoberta em 1488 pelo português Bartolomeu Dias, que explorava os mares em direção às Índias, a região logo foi tomada pelos holandeses e ingleses, presentes na região até hoje. 

A surpresa começa pela disposição geográfica única, a cidade rodeia o pé de uma montanha, a Montanha da Mesa (do inglês Table Mountain), que leva este nome por apresentar justamente o formato de uma mesa, seguida de uma formação rochosa com 12 picos, que foi denominada pelos locais como "os 12 apóstolos". Não espere encontrar uma cidade muito grande, na verdade a região metropolitana da Cidade do Cabo, mesmo sendo considerada a segunda maior população da África do Sul, limita-se pelo contorno da Montanha da Mesa com o oceano Índico ao fundo de um lado e o oceano Atlântico do outro, fazendo que seu crescimento seja bastante controlado. Nos seus arredores, há o Cabo da Boa Esperança, o ponto mais distante do continente africano em direção à Antártida.

O estilo da cidade é colonial e traz charme para seus edifícios e prédios públicos (o poder Legislativo da África do Sul tem a Cidade do Cabo como sede), bem como museus de diversas comunidades, como os judeus e os muçulmanos. O passado contrasta com a modernidade e as grandes highways da cidade, bem como o complexo beira-mar de shoppings, hotéis, restaurantes e outros passeios, chamado de V&A Water Front, logo trarão a imagem de uma cidade contemporânea e cosmopolita, o que traz conforto e praticidade para quem a visita. 
Paisagens preservadas e ótimos pontos de mergulho destacam Fernando de Noronha.


Américo Vespúcio tinha razão. Fernando de Noronha é mesmo um paraíso. Foi essa a impressão do navegador italiano logo no primeiro contato com o arquipélago brasileiro. Conta a história, na versão considerada oficial sobre o descobrimento da ilha, que as primeiras palavras de Vespúcio ao aportar na região, em 1503, foram: “O paraíso é aqui”. De fato, motivos não lhe faltavam. Noronha é um lugar repleto de lindas paisagens e cheio de atrações.


Noronha se gaba por ser considerada pela Unesco um Patrimônio Mundial Natural desde 2001. São 21 ilhas e ilhotas somando ao todo 26 km² de terras cravadas no meio do oceano Atlântico, distantes a 545 km de Recife, capital do Estado de Pernambuco, e a 360 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Não existe exatamente uma temporada certa para se visitar o arquipélago. Embora o verão brasileiro seja de dezembro a março, o calor predomina durante o ano inteiro na região. A temperatura média é de 28ºC. De qualquer forma, as pousadas locais consideram como baixa temporada os meses que vão de março a junho, por conta da elevação dos níveis de chuva. Ainda assim, é possível encontrar um benefício nos tempos de maior precipitação. Para os amantes de cachoeiras, é justamente nesse período que se formam as quedas d’água da ilha. Um capricho extra para um lugar já tão abençoado pelo mar.

Aliás, é justamente no oceano que estão as maiores riquezas do arquipélago. Com águas em torno dos 28ºC, o mar local agrada surfistas, mergulhadores e admiradores de uma fauna repleta de tubarões e golfinhos. Pode parecer contraditório dizer que surfistas, mergulhadores e tubarões convivem harmoniosamente no mesmo espaço, mas é exatamente isso o que acontece. Ataques por ali são inexistentes. Esses fatores fazem de Fernando de Noronha um dos melhores lugares para prática de mergulho no Brasil. Não bastasse toda a vida marinha existente por lá, ainda é possível visitar navios naufragados próximos ao litoral – inclusive com opção de mergulho noturno.

As condições de surf também não decepcionam. No entanto, existe um período certo para isso. É de dezembro a março que as ondas chegam com mais intensidade na costa da ilha, principalmente na parte que fica voltada para o hemisfério Norte. A qualidade das ondas nessa área fez com que a praia Cacimba do Padre passasse a fazer parte do calendário do World Qualifying Series (WQS), a divisão de acesso para o principal campeonato mundial de surf. A boa notícia é que a ilha possui uma locadora de pranchas (Solymar, tel. 81 3619-1965, cerca de R$ 30 por dia), o que garante aos surfistas uma considerável economia evitando as taxas de transporte aéreo dos boards, cobrados no Brasil.

Damasco, capital da Síria, é destino histórico
e religioso que preserva suas tradições.




Apesar de ter a fama de ser um lugar perigoso, por causa dos diversos conflitos que a região viveu durante muitas décadas, uma visita à Síria pode ser uma experiência surpreendente e inesquecível.

Sempre com um perfume de jasmim no ar, pessoas de um lado para o outro, mulheres fazendo compras nos "souqs" (mercados árabes), homens que se reúnem nas cafeterias, crianças que brincam nas calçadas e motoristas que mal aguardam impacientes nos sinais. Tudo isso é Damasco à primeira vista. Mas a capital da Síria tem mais do que esta cena corriqueira para oferecer aos seus visitantes.

Porém, antes de começar a viagem, um dos primeiros conselhos é: não se assuste com as buzinas. Esse parece ser o único jeito de se impor no confuso trânsito do país. Ali os taxistas costumam buzinar para chamar os clientes pelas ruas. Por isso, se estiver caminhando e ouvir alguma buzina, não estranhe. Não é uma cantada, é apenas um taxista querendo saber se você quer uma corrida.

Damasco é uma capital onde o modo americano de viver com seus fast foods e grandes lojas de departamentos ainda não chegou. Ali não existe Mc Donald's e quase nenhuma dessas grandes franquias internacionais. Damasco é uma metrópole que ainda preserva sua cultura e tem um povo que se orgulha disso.

Os sírios em geral são pessoas gentis, dispostas a ajudar e a dar informações, apesar de a grande maioria não falar muito bem o inglês. Mas isso muda um pouco nos pontos mais turísticos e também entre os mais jovens. Eles geralmente conseguem se comunicar em um bom inglês. Muitas vezes quando o viajante pede alguma informação, o sírio se dispõe até mesmo a acompanhar o turista.

As mulheres normalmente não encontram problemas para circular pela cidade. Mas para estar mais tranquila e também por uma questão de respeito, o melhor é se vestir de um modo recatado para não chamar a atenção, se é que isso é possível. Calça comprida e camiseta solta já são suficientes. Já nos lugares religiosos é necessário usar uma túnica e cobrir o cabelo com o capuz.
Museus, parques, arquitetura: é impossível se cansar de Londres.


O lexicógrafo inglês Samuel Johnson disse certa vez que "Quem está cansado de Londres, está cansado da vida; há em Londres tudo que a vida pode proporcionar". E ele estava coberto de razão. Cidade imensa e de arquitetura única, nem mesmo o tão característico 'fog' faz com que perca seu charme, o que se pode comprovar com os muitos estrangeiros (turistas ou não) que podem ser encontrados a cada esquina.

Se o Big Ben, os ônibus vermelhos de dois andares, e o Palácio de Buckingham já não forem sozinhos bons motivos para visitar essa metrópole, sempre é possível encontrar novos olhares para passeios nem tão novos assim, como uma volta na London Eye durante o inverno, uma caminhada pelos parques da cidade na primavera, um passeio pelo Tâmisa no verão ou um dia de compras na Oxford Street no outono.

Os museus, em sua grande maioria gratuitos e com acervo de encher os olhos, são uma atralção a parte. British, Imperial War, National Gallery, Tate Modern são ótimos passeios, sem esquecer do Natural History Museum ou até do pop Madame Tussaud's.

Fãs dos Beatles e de Sherlock Holmes também sentirão um carinho maior pela cidade, principalmente depois de atravessarem a Abbey Road ou tirarem uma foto com a estátua de um dos maiores detetives da literatura em Baker Street.

Samuel Johnson provavelmente nunca imaginou que mesmo passados mais de um século de sua afirmação, Londres estaria cada vez mais interessante.

Pulpit Rock, Noruega

Uma das maiores atrações turísticas na Noruega, Preikestolen ou Prekestolen (Pulpit Rock-Púlpito da Rocha) é uma falésia de 604 metros, de granito, que se ergue sobre o Fiorde de Lyse, região próxima à cidade de Stavanger. O topo desta falésia é quase plano, e lá podemos ficar horas admirando essa linda vista do Fiorde.